Minha experiência
Sou formado em redes de computadores tenho um bom conhecimento em infraestrutura física de rede local doméstica e empresarial e noções em eletrônica, trabalho na área desde 2004 começando a carreira no Exército Brasileiro diretamente no setor de informática da unidade na qual pertencia fazendo instalações, manutenção e gerenciamento do parque de informática da mesma. Adquiri muito conhecimento nesta unidade que alavancou e direcionou minha vocação, pois até antes de fazer parte do time de TI eu só fazia pequenas manutenções em computadores, e com o passar dos anos fui me especializando em grandes manutenções como em servidores, montagem de infraestrutura em setores novos, reestruturação e organização de setores já existentes.
Na música, tenho experiência de longa data, tocando mais na minha igreja e ministrando aulas até em outras igrejas, em casa ou na casa de alunos. Minha primeira experiência com música tem um bom tempo, estudava em um colégio no bairro que moro onde aos sábados tinha um tempo voltado apenas para aqueles que se interessavam, por volta de 1995 que comecei minhas primeiras aulas com o professor "Carlinhos" que ensinava teoria musical e a prática no instrumento, lembro-me que até outros instrumentos também eram usados nas aulas chegando a formarem uma banda para poder mostrar o fruto do aprendizado. Por volta de 1998 comecei a fazer aulas de violão clássico com um amigo de minha família mais conhecido como "Júnior do Violão" ou "Bolha" para os mais chegados, e ele foi o responsável pelo meu crescimento na música me proporcionando uma grande percepção musical e paixão pelo que poderia fazer com apenas um violão (que não gostava muito até aprender), partitura e algumas horas de paciência da parte dele para poder ensinar, isto me levou a fazer com que eu pudesse ampliar minha visão com relação a música e poder também trabalhar outros instrumentos como o Baixo, a Guitarra e a Bateria. Mas você pergunta: o que a Bateria tem a ver? bom, quando tratamos com teoria musical, ela se encaixa perfeitamente para podermos tratar o tempo da música, o compasso dando o ritmo adequado para uma determinada partitura e tá nos arranjos musicais e gravações fazendo com que o trabalho cansativo se torne prazeroso. Desde então não parei mais, entrei para um curso de teclado em uma escola de música em Duque de Caxias, como tinha aula em dupla, fiz o curso com uma amiga que estava no começo do aprendizado, isto fez com que o professor desta escola ficasse com um desafio enorme de ensinar música do começo para ela e trabalhar minha paciência para esperar e acompanhar todo o processo desde o começo, ou seja, o B a Bá da música. Ele mesmo vendo que eu tinha mais bagagem na música começou a administrar o plano de aula para poder ensinar da melhor forma possível para nós dois de forma que ela conseguisse chegar no nível que eu estava e poder fazer uma parceria musical forte, mas não deu muito certo, eu fiquei a maior parte do tempo de aula fazendo arranjos em um teclado PSR da Yamaha e treinando uns exercícios práticos e ela ficou pegando pesado no aprendizado para poder avançar o nível, poder ter sido traumático para ela receber cargas de informações ao extremo.
Pois bem, não dando muito certo, saímos da escola de música e cada um seguiu seu rumo, continuei minhas aulas de violão e já estava começando a ministrar aulas também para poder aprimorar o conhecimento, dá para notar neste texto que de música a experiência não é pequena, então depois de alguns anos, comecei a estudar por conta própria pois não podia mais fazer aulas com o antigo professor mas já tinha um bom material para estudo, foi então que depois de muito tempo e vergonha na cara, comprei um exemplar do livro "harmonia e improvisação" de Almir Chediak, confesso que não gosto de ler muito, mas pude ter uma boa base com este material, estudava ele até no trem indo para o quartel.
Com experiência adquirida e mostrando meu trabalho, comecei a fazer algumas gravações e receber diversos convites para tocar em eventos cristãos em diversas localidades me proporcionando o prazer de conhecer outros músicos e trocar muito conhecimento (onde eu aprendi mais do que ensinei), participei de poucos concursos de bandas pois não gosto muito deste tipo de evento. Meu lema e princípio é único, ser um músico integro e reto na presença de Deus fazendo o meu melhor para poder adorá-lo e entregar um louvor de qualidade, não fazendo por mérito próprio ou por algum tipo de reconhecimento vão, mas para que a Glória e a Honra possam ser exclusivamente àquele que meu deu o talento, a saúde e a sabedoria para poder ministrar no Seu Altar, mesmo não merecendo, sinto Sua presença no toque do meu instrumento e na adoração. Por conta deste fato já recusei muitos convites para participar, gravar, tocar em bandas seculares, pois é um princípio e um estilo de vida que escolhi para mim. Não sou contra que o faça, mas não é para mim.
